Ibrachina Challenge levará startups que promovem ESG para Dubai



8 de julho de 2022

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A sétima edição do Ibrachina Challenge by IGLOO.NETWORK ocorreu nesta quinta-feira (7), na sede do hub de inovação Ibrawork, em São Paulo. Foram centenas de startups inscritas para o desafio, mas apenas 10 chegaram ao Demo Day, apresentação final dos pitches diante de uma banca de jurados.

A competição teve foco em duas verticais: tokenização (tecnologias de criptomoedas, blockchains e NFT) e ESG, sigla para se referir às boas práticas ambientais, sociais e de governança.

Thomas Law, presidente do Ibrachina, acredita que trazer o ESG para esse tipo de competição é essencial. O tema está ligado aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), parte da Agenda 2030 da ONU.

“É importante que as startups brasileiras estejam pensando em sustentabilidade”, defende, pois "o ESG é uma questão de alcance global e um dos temas mais debatidos no momento".

Empresas de tecnologia de diferentes regiões do Brasil se inscreveram para a disputa e a maioria trabalha com a vertical ESG. Law foi um dos jurados e avalia que apontar as melhores foi uma tarefa difícil, pois “todas estão maduras e bem posicionadas no mercado brasileiro”.

O prêmio para as startups melhor colocadas nesta edição do Challenge é a participação na GITEX, em Dubai, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, que acontece entre 10 e 14 de outubro de 2022.

Um dos organizadores do evento e também jurado da final, Maurício Zanetti, CEO da IGLOO NETWORK, acredita que foi um sucesso. “Tivemos mais de 400 inscritos nessa edição e as finalistas oferecem soluções extremamente relevantes.”

Para ele, “a seleção final foi muito difícil, pois todas as finalistas são muito boas e apresentaram tecnologias próprias, desenvolvidas no Brasil”. Zanetti acredita que durante a GITEX as startups poderão se colocar na vitrine mundial e trazer grandes resultados.

Thomas Law, presidente do Ibrachina, e Mauricio Zanetti, do IGLOO.NETWORK

Tecnologia do Brasil para o mundo 

A startup vencedora foi a Unidroid Robótica, de São José dos Campos (SP). José Carlos de Castro Jr., diretor de engenharia da empresa, comemorou a conquista.

“Viemos participar da competição e acredito que vencer esse desafio foi algo fundamental, pois precisamos expandir os nossos mercados. Produzimos robôs para a indústria de óleo e gás, usados para combater incêndios”, explica.

Para a Unidroid, o Challenge abriu a possibilidade de levar a tecnologia desenvolvida por eles no Brasil para a Ásia, numa região onde estão países que são grandes produtores e exportadores de petróleo. "Por isso, será fundamental para nós", ressalta.

Rael Mairesse, co-fundador da Luming Inteligência Energética, que ficou em segundo lugar, disse que participar da competição foi uma oportunidade muito importante de conexão com outras startups e receber feedbacks do ecossistema.

A Luming, sediada em Porto Alegre, converte desperdícios em energia limpa através da implementação e operação de sistemas para geração e cogeração de energia com biogás e gás natural. “Nosso propósito é transformar desperdício em valor a partir do aproveitamento biológico e energético de resíduos e combustíveis”, reforça.

A ida para Dubai numa feita de tecnologia com tanta relevância, “permitirá que nos conectemos globalmente com a cadeia de suprimentos globais e busquemos referências de tecnologias de fora do Brasil para trazê-las para cá”.

A Eco Panplas, indústria paulista que recicla embalagens plásticas de óleo lubrificante e outras embalagens contaminadas, terminou o desafio na terceira colocação.

Seu CEO e fundador, Felipe Cardoso, conta que eles desenvolveram uma tecnologia inovadora própria. "Ela  permite fazer a reciclagem das embalagens sem uso de água e sem geração de resíduos, com um custo menor. Assim geramos muito valor socioeconômico e ambiental para a cadeia produtiva.”

Ainda segundo Cardoso, o Challenge foi uma excelente oportunidade para networking e para conhecer investidores. “Alcançamos o objetivo que era ir a Dubai, pois um dos nossos objetivos é expandir internacionalmente através do licenciamento da nossa tecnologia para outros países”, finaliza.

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