Fiocruz e Academia Chinesa de Ciências reforçam parceira em doenças infectocontagiosas



29 de dezembro de 2021

{{brizy_dc_image_alt entityId=

A parceria do Brasil com a China para o combate da pandemia causada pelo novo coronavírus tem dado muitos frutos. Por meio de acordos, troca de tecnologias e trabalho conjunto, o Instituto Butantã em São Paulo tem produzido em massa doses do imunizante Coronavac, criado pelo laboratório chinês Sinovac. Para o trabalho da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), no Rio de Janeiro, o envio de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) produzidos na China tem sido fundamental para a produção do imunizante da Astrazeneca.

Em dezembro, outro passo importante na cooperação sino-brasileira foi dado com o CAS-Fiocruz webinar on Infectous Diseases, que reuniu pesquisadores da Fiocruz e da Academia Chinesa de Ciências (CAS na sigla original) para a troca de informações sobre Covid-19, vacinas, zika, dengue e outras enfermidades comuns aos dois lados do globo.

O evento contou com a participação da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e do vice-presidente da CAS, Zhang Yaping, com a mediação de Hua Xiang, vice-diretor-geral do Instituto de Microbiologia da CAS (IMCAS).

“O evento é um passo importante na implementação do Memorando de Entendimento assinado entre a CAS e a Fiocruz em 2018”, ressaltou Zhang. Nísia reforçou a importância da colaboração com a CAS, com o conjunto das instituições chinesas e com as embaixadas. Essa colaboração promissora já teria alcançado grandes resultados. “O enfrentamento dos desafios nos deixará legados de aprendizados e preparação”, disse, e valorizou a parceria ao lembrar que o IFA importado da vacina Astrazeneca é produzido pelo laboratório chinês Wuxi Biologics”.

O embaixador do Brasil na China, Paulo Estivallet de Mesquita, e o Ministro da Embaixada da China no Brasil, Jin Hongjun, celebraram o estreitamento das relações entre os países cada vez mais na área da saúde pública e da ciência.

Mesquita afirmou que a Diplomacia da Saúde é uma prioridade da atual gestão do Ministério das Relações Exteriores e que a cooperação entre Brasil e China, países com sistemas de saúde bastante desenvolvidos e grande capacidade científica e tecnológica, poderia fortalecer a ambos. Jin Hongjun, por sua vez, enalteceu o prestígio internacional tanto da CAS quanto da Fiocruz e reforçou a grande importância que a China atribui para a cooperação com o Brasil. Ele espera que a aproximação possa intensificar a produção de medicamentos, vacinas, biotecnologia e capacitação de recursos humanos.

Durante o evento, os programas de saúde dos dois países foram apresentados respectivamente pela representante da Aliança de Organizações Científicas Internacionais (Anso, na sigla em inglês), Zhongxiu Wang, e pela coordenadora-geral de Educação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, Cristina Guilam.

Confira os detalhes no site da Fiocruz.

Compartilhe essa publicação nas redes sociais
Copy link
URL has been copied successfully!
WhatsApp
LinkedIn
Share
Follow by Email

Conectando Culturas, Construindo Pontes

Inscreva-se em nossa newsletter e receba mais informações.