China fará diversos investimentos no Brasil, somando bilhões de reais



9 de junho de 2025

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A recente viagem do presidente Lula da Silva à China demonstrou o fortalecimento da negociação comercial entre os países. A ApexBrasil mapeou 400 oportunidades para ampliação dos negócios entre Brasil e China. As possibilidades estão espalhadas em uma série de setores, com especial destaque para o agronegócio.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. Na última década, o gigante asiático saltou da 14ª para a 5ª posição no ranking de investimento direto em nosso país. 

Entre os investimentos da China anunciados durante o Seminário Empresarial China-Brasil, em Beijing, destaque para a montadora chinesa GWM (R$ 10 bilhões), o aplicativo de delivery Keeta (R$ 5 bilhões) e a rede Mixuê (R$ 3 bilhões).

Os outros grandes investimentos serão:

  • R$ 3 bilhões da estatal chinesa de energia nuclear CGN para construir um "hub" de energia renovável (eólica e solar) no Piauí;
  • até R$ 5 bilhões da Envision para construir um parque industrial "net-zero" (neutro em emissões de carbono), com foco em SAF (Combustível Sustentável de Aviação), hidrogênio verde e amônia verde. O primeiro da América Latina, segundo a Apex;
  • R$ 2,4 bilhões do grupo minerador Baiyin Nonferrous, que anunciou a compra da mina de cobre Serrote, em Alagoas.
  • a empresa DiDi, que opera no Brasil por meio da empresa de transporte 99, pretende expandir a operação no setor de delivery e pretende construir 10 mil pontos públicos de recarga para veículos elétricos;
  • a Longsys deve aportar R$ 650 milhões para ampliar a capacidade produtiva de fábricas de semicondutores em São Paulo e Amazonas;
  • a brasileira Nortec Química anunciou parceria com a Acebright, Aurisco e Goto Biopharm para construção de plataforma industrial de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) no Brasil, no valor de R$ 350 milhões

Além disso, a Apex fechou parcerias para a promoção do café brasileiro com a Luckin Coffe, do cinema do Brasil com a Huaxia Film, e de produtos nacionais no varejo chinês com a Hotmaxx.

Também devem ser considerados os acordos entre empresas:

  • Eurofarma e Sinovac criarão o Instituto Brasil-China para a Inovação em Biotecnologia e Doenças Infecciosas e Degenerativas; 
  • Raízen Energia e SAFPAC estabeleceram as bases para um acordo de longo prazo de fornecimento de bioetanol, visando à produção de SAF na China; 
  • REAG Capital Holding e CITIC Construction cooperam no programa de conversão de pastagens degradadas em sistemas de produção agrícola e florestal sustentável no Brasil; 
  • ABES e o ZGC fomentam parcerias em inteligência artificial, infraestrutura de dados, expansão de mercados e capacitação de talentos;
  • Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e a biofarmacêutica brasileira Biomm investem na produção local de insulina.

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