China aprova meta de prosperidade comum, que terá impactos até 2035
25 de março de 2022
A prosperidade comum da China deve ser alcançada com esforços conjuntos alinhados com a política de abertura, que não mudou e não mudará, garantiu o primeiro-ministro chinês Li Keqiang. As informações são da CGTN.
O premiê chinês concedeu entrevista após o encerramento da quinta sessão da 13ª Assembleia Popular Nacional (APN), em 11 de março. O encontro do legislativo chinês durou sete dias.
“Prosperidade comum” tem sido um tema recorrente na China, que estabeleceu uma meta clara para, até 2035, toda a sua população alcançar um progresso financeiro.
Visando dissipar críticas comuns de órgãos de comunicação estrangeira, Li enfatizou que a política de abertura “se desenvolverá em uma direção que conduza à expansão da abertura e ao investimento e comércio". As medidas incluem simplificação da administração e delegação de poder, otimização de serviços, oposição a monopólios e concorrência desleal, bem como prevenção da expansão desordenada de capital e concorrência desleal.
O objetivo é apoiar as empresas e garantir que haja igualdade de condições para todas, sejam chinesas ou estrangeiras, e garantir que todas tenham concorrência leal e crescimento saudável em um mercado bem regulamentado.
As restrições impostas ao capital chinês ou estrangeiro são mais anti-monopólio, garantindo que a concorrência de mercado seja baseada em condições equitativas, explicou Li Changan, professor da Academia de Estudos de Economia Aberta da China na Universidade de Negócios e Economia Internacional.
A economia global da China integrou-se profundamente à economia mundial. As importações e exportações de bens representam um terço do PIB da China, enquanto as importações contribuem com mais de 70% do valor agregado industrial.
Na última década, a China permaneceu como o segundo maior mercado de importação do mundo e, nos últimos cinco anos, o maior comerciante de mercadorias.
O governo de Xi Jinping quer assegurar a superação das desigualdades socioeconômicas no país até 2050, como parte do conjunto de metas e políticas públicas que tem sido conhecido como "Prosperidade Comum".
O líder chinês também defendeu uma série de medidas para acelerar a busca por esses objetivos, entre eles uma reforma no sistema tributário.
A segunda maior economia do mundo cresceu 8,1% em 2021 graças a uma recuperação das exportações e a uma base comparativa baixa, devido à pandemia da Covid-19. A meta de crescimento, para este ano, é de cerca de 5,5 por cento.
As autoridades esperam conter a inflação em cerca de 3% e criar 11 milhões de empregos em áreas urbanas para manter a taxa de desemprego nessas zonas abaixo dos 5,5%.
O texto final foi aprovado durante a 5ª sessão anual da 13ª APN. A íntegra do Relatório de Trabalho do Governo da China pode ser acessado aqui.
Estes são os principais pontos:
Revisão do trabalho do ano passado
Principais metas esperadas para este ano
Principais metas deste ano
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