Após primeira sessão lotada, Ópera Wu repete performance marcante no Teatro Gazeta
20 de agosto de 2024

A chegada da Temporada Cultural da China no Brasil atraiu muitos paulistanos ao Teatro Gazeta nesta segunda-feira (19). A primeira sessão, realizada à tarde estava esgotada e os artistas da Companhia de Ópera Wu de Zhejiang também tiveram casa cheia na segunda apresentação, às 19:00.
A peça de teatro, que tem parte da trilha sonora tocada ao vivo, é uma coletânea de histórias da cultura chinesa. O performance teatral marcante “Um Passeio na Tradição: Vislumbres da China” faz parte das comemorações do aniversário de 50 anos das relações diplomáticas entre Brasil e China.
Thomas Law, presidente do Ibrachina, fez um breve discurso, onde ressaltou a importância da integração cultural entre os dois países com órgãosdo Poder Público e da iniciativa privada.
“Esse show é um verdadeiro espetáculo. A Ópera Wu representa muito bem a cultura chinesa. A música, a dança, a troca de máscaras e as acrobacias são parte de uma tradição de 500 anos. É um patrimônio cultural imaterial da China”, explicou.
O consul geral chinês Yu Peng ressaltou que a relação com o Brasil é uma das mais importantes para o país asiático e deve crescer ainda mais nos próximos anos. “O objetivo é aumentar não só a relação comercial, mas também a turística e a cultural”, disse.
A tradicional Ópera Wu é um dos principais gêneros teatrais em Zhejiang, com uma história de mais de 500 anos. Em 2008, foi designada como patrimônio cultural intangível da China, dada sua importância papel na herança artística e cultural do país.
Ao longo da noite, os artistas chineses executaram 11 atos, mesclando performances teatrais, música, dança, acrobacias e movimentos de artes marciais. Parte da trilha sonora foi executada ao vivo, com instrumentos como suoná e huihu.
A apresentação começou com a dança do Dragão de 9 Segmentos, feita com ágeis movimentos coreografados. Antes de cada ato, o apresentador fez uma pequena explicação do que se tratava cada história. Quando havia músicas cantadas em mandarim, um telão mostrava a tradução. Assim, o público presente pôde conhecer mais a fundo a origem de cada personagem e acompanhar as narrativas.
Nessa experiência cultural, o folclore do país asiático ganha vida em interpretações emotivas. Os figurinos são um show à parte, com seu significado histórico e cores vibrantes. Também cativou o público as impressionantes mudanças de máscaras. Como num truque de mágica, são feitas sem que o artista toque no rosto.
Veja como foi:
O evento é apresentado pelo Ministério da Cultura, pela Cult SP e pela Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo, através de financiamento da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e do Programa de Ação Cultural (PROAC).
É organizado pela Embaixada da China no Brasil e pelo Consulado da China em São Paulo, com patrocínio de CPFL Energia e Bank Of China. Apoio do Chinese Bridge Club in São Paulo e Delb.
É uma realização do Instituto Sociocultural Brasil-China (Ibrachina), da Cult SP, da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo e do Ministério da Cultura.
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